sexta-feira

8º Dia




16 / Setembro / 2005
A manhã nasce quente e abafada. A descoberta de Marraquexe segue com a visita aos Jardins de Menara, onde reza a história terá servido, em tempos, para o Sultão consumar os seus encontros amorosos com as suas concubinas para depois as atirar ao lago de 2,5 m de profundidade… Partimos com a sensação que deixamos muito por descobrir em Marraquexe. MAs o tempo urge e a distância do regresso empurra-nos para outras paragens. Deslizamos em direcção à costa. Essaouira desponta num cenário azul de mar. Sinais de passagem dos portugueses em tempos vitoriosos perpetuam a história num alegre colorido . O forte tem caracter português. Há muitos turistas e muitos hotéis de muitas estrelas. Entramos na única igreja católica do reino de Marrocos onde os sinos repicam ao Domingo e onde o padre nos dirige um cumprimento de boas-vindas. Os cavalos galopam alegremente na praia e ouvem-se tiros e explosões que não percebemos bem… É uma “fantasia”, algo típico em Marrocos para promoção do cavalo árabe. A estrada convida ao palmilhar. Tomamos o sentido de Casablanca e o deslumbramento aparece ao nosso lado… as mais belas praias por nós avistadas, enormes, desertas, perfeitas! O caminho até elas não existe. Alcança-las, só com um jipe ou com uns longos minutos a pé, minutos esses que nos faltam mas que nos fazem prometer que voltaremos ali depois. O mar prolonga-nos o espanto entrando pela terra dentro formando uma bonita lagoa repleta de flamingos. A noite desenha-se já entre as horas e é com alguma dificuldade que encontramos onde ficar. O Hotel Assif, em Safi, uma pequena vila. É tarde para jantar. Num pseudo-restaurante com a cozinha na rua somos servidos com simpatia e por um grande sorriso de um marroquino que faz se regala por poder falar connosco em inglês.

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